Em primeiro lugar é preciso saber o que é V.P.P..
V.P.P. é a abreviação de "vergonha pela pessoa". Sabe aquelas situações onde você não tem nada a ver com o peixe, está geralmente na sua, e por algum motivo alheio a sua vontade começa a subir por tras da espinha aquele arrepio de vergonha e no final sua cara fica roxa? Como se fosse você que tivesse feito a merda? Pois é, esse é o V.P.P.. Tem coisas que dão V.P.P. até ao serem contadas, ou mesmo quando assistimos pela televisão (como o Programa da Márcia por exemplo).
Voltando à história, não há nada mais comum do que uma pizza com amigos no sábado, né? Principalmente quando é naquela pizzaria que todo mundo vai, onde vai a maior parte das pessoas que você conhece para decidir o que fazer mais tarde, enfim, o lugar que se reúne todo mundo quando ninguém quer emprestar a casa para um esquentinha.
Eis então que surge um amigo seu, que estava em um namoro recente e por isso você não o via a mais ou menos umas quatro semanas, com a namorada nova. Sabe essas pessoas que entram em um lugar e se perguntam porque você não está olhando pra ela? Pois é desse tipo de pessoa que se tratava a nova namorada do meu amigo, uma "unabomber da descrição", que quando se via em público não suportava holofotes em outros seres humanos. A menina falou alto, desfilou por entre as mesas (com direito a jogadinha de casaco no chão), falou mal da mãe, do tio, da empregada, dos menos favorecidos, das pessoas que tem Gol, das que não tem, bebeu feito uma louca e constrangeu mais da metade dos presentes com seu tipo "estranho" de brincadeira. Como se não bastasse ainda perturbava as pessoas que estavam em outras mesas e tratava mal os garçons.
O meu índice de V.P.P. no fim da noite era tão alto que eu estava pensando sériamente em arrancar meu braço direito, só pra ter alguma coisa na mão pra atirar nela. E olha que eu estava na minha, nem por um minuto recriminei ou fiquei provocando suas atitudes estapafúrdias.
Mas a história toda me fez pensar, porque algumas pessoas tem tanta necessidade em chamar a atenção? Tudo bem que nenhum de nós (adultos normais) se acha o "Pilar da Segurança" e se sente uma pessoa acima de pequenas crises exporádicas de carência, mas tem coisa que já é demais.
Ao ir embora meu amigo, que me viu calado e pensando durante boa parte da noite me abraçou, deu tchau e disse: "Você precisa aprender a conviver com a adversidade." E eu pensei que podia ser verdade! Se pelo menos eu tivesse tacado o gelo da minha caipirinha na testa dela, poderia ter salvo a noite de todo mundo...
V.P.P. é a abreviação de "vergonha pela pessoa". Sabe aquelas situações onde você não tem nada a ver com o peixe, está geralmente na sua, e por algum motivo alheio a sua vontade começa a subir por tras da espinha aquele arrepio de vergonha e no final sua cara fica roxa? Como se fosse você que tivesse feito a merda? Pois é, esse é o V.P.P.. Tem coisas que dão V.P.P. até ao serem contadas, ou mesmo quando assistimos pela televisão (como o Programa da Márcia por exemplo).
Voltando à história, não há nada mais comum do que uma pizza com amigos no sábado, né? Principalmente quando é naquela pizzaria que todo mundo vai, onde vai a maior parte das pessoas que você conhece para decidir o que fazer mais tarde, enfim, o lugar que se reúne todo mundo quando ninguém quer emprestar a casa para um esquentinha.
Eis então que surge um amigo seu, que estava em um namoro recente e por isso você não o via a mais ou menos umas quatro semanas, com a namorada nova. Sabe essas pessoas que entram em um lugar e se perguntam porque você não está olhando pra ela? Pois é desse tipo de pessoa que se tratava a nova namorada do meu amigo, uma "unabomber da descrição", que quando se via em público não suportava holofotes em outros seres humanos. A menina falou alto, desfilou por entre as mesas (com direito a jogadinha de casaco no chão), falou mal da mãe, do tio, da empregada, dos menos favorecidos, das pessoas que tem Gol, das que não tem, bebeu feito uma louca e constrangeu mais da metade dos presentes com seu tipo "estranho" de brincadeira. Como se não bastasse ainda perturbava as pessoas que estavam em outras mesas e tratava mal os garçons.
O meu índice de V.P.P. no fim da noite era tão alto que eu estava pensando sériamente em arrancar meu braço direito, só pra ter alguma coisa na mão pra atirar nela. E olha que eu estava na minha, nem por um minuto recriminei ou fiquei provocando suas atitudes estapafúrdias.
Mas a história toda me fez pensar, porque algumas pessoas tem tanta necessidade em chamar a atenção? Tudo bem que nenhum de nós (adultos normais) se acha o "Pilar da Segurança" e se sente uma pessoa acima de pequenas crises exporádicas de carência, mas tem coisa que já é demais.
Ao ir embora meu amigo, que me viu calado e pensando durante boa parte da noite me abraçou, deu tchau e disse: "Você precisa aprender a conviver com a adversidade." E eu pensei que podia ser verdade! Se pelo menos eu tivesse tacado o gelo da minha caipirinha na testa dela, poderia ter salvo a noite de todo mundo...
1 comment:
Bárbaro!
Consegui até imaginar a perua! Que sujeitinha insuportável, hein?
O ponto alto foi imaginá-lo "arrancando seu braço direito, só pra ter alguma coisa na mão pra atirar nela". É totalmente você!
JU...
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