Foi nas redações da escola com esse título típico de volta às aulas, que a Mônica pensou quando fechou a viagem com as amigas pra Fernando de Noronha. O pacote não foi barato, na verdade ela teria preferido Nova Iorque, mas suas amigas fizeram tanta pressão que no final a Mônica acabou topando, pois tudo que envolvia suas outras quatro amigas era divertido e acabava rendendo histórias para a vida toda. Além de tudo ia ser bom a Mônica viajar só com as meninas sem o Edu, seu namorado, ia ser uma despedida de solteira, já que eles estavam na beira do altar, só que sem os go-go boys.
Logo ao chegar, Fernando de Noronha lhe custou mais ou menos uns 8 cartões de memória da câmera, o lugar era lindo, com paisagens que elas nunca jamais tinham visto ao vivo. A preservação, a vida marinha e a precariedade do local também faziam parte do que era legal e parece que conspirava para criar o clima de descanso e beleza.
Nos dois primeiros dias as meninas nadaram com golfinhos, fizeram trilhas incríveis, viram tartarugas, tomaram sol em praias desertas e chegaram mortas de cansadas ao hotel, prontas para dormir a noite toda. O problema foi que nos outros 5 dias da viagem, as meninas também nadaram com golfinhos, fizeram trilhas incríveis, viram tartarugas, tomaram sol em praias desertas e também chegaram mortas de cansadas ao hotel. Pra concluir, na última noite em Fernando de Noronha, a Mônica e as outras meninas preferiam ver o capeta, à uma gangue de golfinhos ou tartarugas fofas.
Foi da Rêzinha a idéia de perguntar alguma coisa pra monga lesada que ficava na recepção da pousada. A moça indicou uma "gafieira simplezinha", onde os locais da região iam se divertir aos sábados. E lá foram as moças aventureiras achando que nada seria pior do que ficar olhando umas para as caras das outras, num sábado a noite.
Não era difícil se sentir como a Brigitte-Jones-vestida-de-coelha-da-Playboy, sendo loira, linda e entrando num lugar como aquele. O público literalmente parou. Não se deixando intimidar pela situação a Mônica foi ao bar, pediu algo, tentou relaxar e se divertir.
Além da cara de Letícia Spiller, a atitude da Mônica deve ter mexido com a libido do poderosão da balada, o Carlão chegou rápido, decidido e cheio de marra pra tirar a moça pra dançar. Como não é de bom tom "dar tábua", e além de tudo dessa resposta dependia como todas as outras seriam tratadas pelo resto da noite, a Mônica aceitou o convite do Carlão, mesmo sabendo que aquilo tinha aquela cara que não ia terminar bem.
O Carlão era a personifição do fetiche do pescador errante, de toda moça solteira e descompromissada com a vida, que vai sozinha a uma praia deserta. O rapaz se tratava de um negão retinto, bonito e trincado, vestido de branco e cheirando a colônia de tirar o chapéu. Os dentes de um branco e o molejo de jeito que qualquer outra das suas amigas, que não tivesse namorado, ia querer conferir de perto nem que fosse somente pra poder contar contar depois.
Ao puxar a Mônica pra pista, o Carlão se mostrou "respeitador", ela disse que tinha namorado e ele se colocou a dançar com a mão na cintura dela, com o um adolescente de 11 anos. Lá pelo meio da música o Carlão relaxou, deu lá suas encoxadas na Mônica e começou a debruçar mais e mais o seu corpo sobre o dela.
Como aquela música já quase se mostrava um "Faroeste Caboclo" do forró, o Carlão teve tempo suficiente pra começar a suar feito um louco e pressionar a cintura da Mônica contra seus dotes, já não tão "respeitadores" assim. Essa atitude serviu pra coroar o final da viagem da moça, aquilo era o que bastava pra ela ter a certeza de Nova Iorque teria sido sem dúvida nenhuma uma idéia melhor.
Saturada daquele bate-coxa, da falta de respeito e coberta pelo suor do Carlão, a Mônica chegou ao ouvido dele e disse: "- Você sua muito!". Não é preciso nem contar a cara que ela fez quando o Carlão abriu um sorriso e respondeu: "Eu também vô sê seu todinho!".
Depois disso só restou pra ela passar a mão nas amigas e sair voada de lá, deixando o cara sem entender nada na pista e rezando pra ninguém descobrir onde elas se escondiam. A Mônica só saiu da pousada no dia seguinte, na hora de ir embora, e até hoje ela ainda arrepia ao pensar que o Edu, andou falando por aí em passar a lua-de-mel em Fernando de Noronha.
Logo ao chegar, Fernando de Noronha lhe custou mais ou menos uns 8 cartões de memória da câmera, o lugar era lindo, com paisagens que elas nunca jamais tinham visto ao vivo. A preservação, a vida marinha e a precariedade do local também faziam parte do que era legal e parece que conspirava para criar o clima de descanso e beleza.
Nos dois primeiros dias as meninas nadaram com golfinhos, fizeram trilhas incríveis, viram tartarugas, tomaram sol em praias desertas e chegaram mortas de cansadas ao hotel, prontas para dormir a noite toda. O problema foi que nos outros 5 dias da viagem, as meninas também nadaram com golfinhos, fizeram trilhas incríveis, viram tartarugas, tomaram sol em praias desertas e também chegaram mortas de cansadas ao hotel. Pra concluir, na última noite em Fernando de Noronha, a Mônica e as outras meninas preferiam ver o capeta, à uma gangue de golfinhos ou tartarugas fofas.
Foi da Rêzinha a idéia de perguntar alguma coisa pra monga lesada que ficava na recepção da pousada. A moça indicou uma "gafieira simplezinha", onde os locais da região iam se divertir aos sábados. E lá foram as moças aventureiras achando que nada seria pior do que ficar olhando umas para as caras das outras, num sábado a noite.
Não era difícil se sentir como a Brigitte-Jones-vestida-de-coelha-da-Playboy, sendo loira, linda e entrando num lugar como aquele. O público literalmente parou. Não se deixando intimidar pela situação a Mônica foi ao bar, pediu algo, tentou relaxar e se divertir.
Além da cara de Letícia Spiller, a atitude da Mônica deve ter mexido com a libido do poderosão da balada, o Carlão chegou rápido, decidido e cheio de marra pra tirar a moça pra dançar. Como não é de bom tom "dar tábua", e além de tudo dessa resposta dependia como todas as outras seriam tratadas pelo resto da noite, a Mônica aceitou o convite do Carlão, mesmo sabendo que aquilo tinha aquela cara que não ia terminar bem.
O Carlão era a personifição do fetiche do pescador errante, de toda moça solteira e descompromissada com a vida, que vai sozinha a uma praia deserta. O rapaz se tratava de um negão retinto, bonito e trincado, vestido de branco e cheirando a colônia de tirar o chapéu. Os dentes de um branco e o molejo de jeito que qualquer outra das suas amigas, que não tivesse namorado, ia querer conferir de perto nem que fosse somente pra poder contar contar depois.
Ao puxar a Mônica pra pista, o Carlão se mostrou "respeitador", ela disse que tinha namorado e ele se colocou a dançar com a mão na cintura dela, com o um adolescente de 11 anos. Lá pelo meio da música o Carlão relaxou, deu lá suas encoxadas na Mônica e começou a debruçar mais e mais o seu corpo sobre o dela.
Como aquela música já quase se mostrava um "Faroeste Caboclo" do forró, o Carlão teve tempo suficiente pra começar a suar feito um louco e pressionar a cintura da Mônica contra seus dotes, já não tão "respeitadores" assim. Essa atitude serviu pra coroar o final da viagem da moça, aquilo era o que bastava pra ela ter a certeza de Nova Iorque teria sido sem dúvida nenhuma uma idéia melhor.
Saturada daquele bate-coxa, da falta de respeito e coberta pelo suor do Carlão, a Mônica chegou ao ouvido dele e disse: "- Você sua muito!". Não é preciso nem contar a cara que ela fez quando o Carlão abriu um sorriso e respondeu: "Eu também vô sê seu todinho!".
Depois disso só restou pra ela passar a mão nas amigas e sair voada de lá, deixando o cara sem entender nada na pista e rezando pra ninguém descobrir onde elas se escondiam. A Mônica só saiu da pousada no dia seguinte, na hora de ir embora, e até hoje ela ainda arrepia ao pensar que o Edu, andou falando por aí em passar a lua-de-mel em Fernando de Noronha.
22 comments:
ANTES QUE VCS POSTEM QUALQUER COISA EU TENHHO ALGO A DIZER:
ESSA É UMA HISTÓRIA REAL, APENAS OS NOMES FORAM TROCADOS, PORQUE PRETENDO PRESERVAR O FUTURO CASAMENTO DA MÔNICA!
Olá Zagaia
Eu achei seu blog por acaso há algum tempo atrás, mas desde então sou sua leitora assídua. Só
lamento que suas postagens não sejam com mais frequência, afinal adoro o seu jeito de escrever. Já era pra ter escrito um comentário faz tempo, mas sei lá porque só fiz isso hoje.
rsrsrrs
Bjão
Anonymous, escrevo quando posso é que às vezes não dá tempo mesmo, fico feliz que você goste. só faltou deixar seu nome. Apareça mais e não seja tão timido(a)... OBRIGADO!
Na verdade eu adoro gente que escreve bem. Tenho profunda admiração por pessoas que dominam bem as palavras. Acho que por isso que gosto de ler suas histórias. É difícil ver homens se dedicarem a arte da escrita.
A propósito adorei um texto seu que falava sobre Barbies. Eu tbm tive uma coleção delas quando criança.
:)
Eu adimiro homens que escrevem bem. São poucos os que tem domínio sobre as palavras. Deve ser por isso que gosto do que você escreve. A propósito adorei um texto seu que falava sobre as Barbies. Eu também tive uma coleção delas quando crianças...srsrsrrs
:)
Bom, quem tinha a coleção de Barbies era minha irmã e não eu... E olha que vc não assinou seu nome de novo!
Bjo mesmo assim!
Adorei!!! Coitada da Monica, imagino a cara de pasma dela...
bjo
hahahahaha
Não aguentei o "Você sua muito" ser confundido com "Vou ser sua muito". hhahahaaha. Muito bom! Coitada da Mônica, trocar o luxo frio de NY por um bate-coxa lascado com o negão suado....rs
Bjo.
Vc Sua muito!!!.... HAHHAHAHAHA foi ótima Ju... a Mônica tinha razão Nova York seria bem mais divertido... bjs
jura que é real? já tinha ouvido piadinhas como essa, mas nunca pensei que pudesse ser real!!
Hehehehe...
FIquei imaginando o pavor da Mônica e suas amigas ao saírem da 'balada' fugidas, morrendo de medo de que fossem encontradas na pousada.
Hehe.
FN é uma meta para mim...quero enjoar de nadar com golfinhos.
bj.
Mh, a cara dela contando já valeu!
Renata, as vezes é tudo em nome da amizade!
Re, eu ia me divertir muito mais mesmo.
Mc, se vc fica feliz, eu JURO que é verdade. Ou melhor, eu juro que ela e duas das amigas que foram com ela me contaram jurando que era verdade! Agora, se tudo fazia parte de um complô multifatorial pra me enganar eu JURO que não tenho culpa...
Vivi, vai se preparando...
Bjos e obrigado!
Essas suas amizades... Tem cada coisa que acontece com elas...
Ahahaha...
e pensar que a despedida de solteira não incluia "bater coxa" com ninguém...acho que agora ela vai pensar seriamente nos go go boys antes de se casar...rsrsrs...
Adorei, Xu!
Não conheço fernando de noronha, mas tenho a impressão de que eu também ia achar que dois dias lá já tava mais que bom!
UAHuahauha
"você sua muito" foi oteeeeeeeemmmmmmmoooooo!!!!!
ahuahauhauahauhuahuahauuha
adorei...
vou passar mais aki
bju
Be, pelo menos ela não disse: - Você sua como um porco!!!rs
Já disse que adoro o seu blog. Mas vou dizer de novo: Adoro o seu blog!
Agora, faz alguma coisa de útil e passa no meu, ok?
Bjos!
Quando vc vai publicar textos novos??????? Eu gosto tanto do que vc escreve!!!!!!!
:)
Quando será q vc vai escrever de novo...
:)
oi, moço! brigada pela visita. e gostei daqui também :)
Rsrsrs. Nossa!!Que situu...
Meu sonho é morar lá...acho o lugar maravilhosoooooooooo!!!
beijos
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