Quem nunca cantou uma música errado, que atire a primeira pedra! Lógico que ninguém gosta que isso aconteça, mas uma palavrinha ou outra de uma música bem conhecida, é normal a gente trocar.
Toda essa história começou, num papo com uma daquelas amigas que você já conversou tudo que tinha pra conversar e termina por só falar idiotices quando vocês se encontram. Num dado momento de um desses papos você resolve confessar que, quando era menor, cantava "...ter uma casinha branca de laranjas..." em vez de "...ter uma casinha branca de varanda...". Sua amiga ri muito e também confessa que na música da Marina Lima, onde ela falava: "...um homem pra chamar de seu...", ela cantava "...um homem pra chamar Dirceu...". Pronto, a partir daí sua vida nunca mais será a mesma e você percebe que não vai se aquietar enquanto não descobrir se esse é um problema de todo mundo, ou só seu e da sua amiga maluca. Depois de perguntar um pouco aqui e alí não fica difícil se ligar que todo mundo já cantou errado alguma coisa, ou muita coisa em alguns casos, e as pérolas são uma pior que a outra.
Um cara do escritório tinha certeza que na madrugada do Cláudio Zoli, a moça ficava "trocando de biquíni sem parar" em vez de "tocando B.B. King sem parar". Algumas meninas do finaceiro, sempre cantaram juntinho com o Roupa Nova "...eu perguntava tudo em 'holandês', e te abraçava tudo em 'holandês'..." em vez de "...eu perguntava do you wanna dance, e te abraçava do you wanna dance...". Outra moça da recepção tinha certeza que os Titãs acusavam alguém de assassinato com seu "...homem que mata! Capitalisamo selvagem...", e também sempre gritava pro "Pirê" falar com a mãe, quando que era o "Cridê" que a música chamava.
Os Paralamas do Sucesso mereciam um capítulo à parte, ô gente pra cantar difícil. A música do Vital, ficava assim: "Vital e sua moto, mais que um leão feliz...". Será que ninguém sabia que era "uma união feliz"? E o pessoal que cantava: "... entrei de caiaque no navio...", será que nunca tinha ouvido falar em "gaiato"? Tinha também aqueles que colocavam elementos do seu café da manhã no meio da música, como: "alagados, Nescau, favela da maré...".
As músicas passearam também pelos grandes clássicos, como Menino do Rio, com seu "dragão tatuado no braço" onde alguns, pensaram no pobre André de Biasi como um "ladrão com a toalha no braço". Rita Lee também não foi poupada, No Escurinho do Cinema rendia ótimas trocas para seus ouvintes empolgados: "minha garota Mae West" facilmente virava, "minha garota, meu yes".
Em Eduardo e Mônica, "o carinha do 'fucinho' do Eduardo, que disse..." não dizia mais nada, até porque ele nem no "cursinho" estava. A piscina do Cazuza, não estava também cheia de ratos, e sim "a toxina", que alguém deve ter deixado rolando por aí. E Elis Regina, tadinha, está esperando até hoje a "volta do irmão doentio" do Bêbado e o Equilibrista.
Músicas como Astronauta de Mármore e Missionários, na verdade, fizeram sucesso porque cada um cantava o que queria, na minha inocente pesquisa foram achadas as mais diferentes traduções para "dar bonitas condecorações" e "o tolo teme a noite, como a noite vai temer o tolo". A maior de todas as gafes musicais, foi a de alguém que não quis ser citado, e que transformou Açaí, do Djavan, numa das mais belas páginas do cancioneiro popular. A música ficou mais ou menos assim: "Ao sair do avião, Zumbi pisou num ímã...", agora só não me perguntem o que o Rei dos Palmares estava fazendo num avião.
Depois de rir muito com tudo isso e depois de ter esse papo megadivertido com todo mundo, o que eu concluí foi que ainda bem que a vondade de cantar prevalece à rapidez dos neurônios para aprender a música. E ainda bem também que "para bailar La Bamba" basta boa vontade e um "lá, lá, lá, lá, La Bamba".
Toda essa história começou, num papo com uma daquelas amigas que você já conversou tudo que tinha pra conversar e termina por só falar idiotices quando vocês se encontram. Num dado momento de um desses papos você resolve confessar que, quando era menor, cantava "...ter uma casinha branca de laranjas..." em vez de "...ter uma casinha branca de varanda...". Sua amiga ri muito e também confessa que na música da Marina Lima, onde ela falava: "...um homem pra chamar de seu...", ela cantava "...um homem pra chamar Dirceu...". Pronto, a partir daí sua vida nunca mais será a mesma e você percebe que não vai se aquietar enquanto não descobrir se esse é um problema de todo mundo, ou só seu e da sua amiga maluca. Depois de perguntar um pouco aqui e alí não fica difícil se ligar que todo mundo já cantou errado alguma coisa, ou muita coisa em alguns casos, e as pérolas são uma pior que a outra.
Um cara do escritório tinha certeza que na madrugada do Cláudio Zoli, a moça ficava "trocando de biquíni sem parar" em vez de "tocando B.B. King sem parar". Algumas meninas do finaceiro, sempre cantaram juntinho com o Roupa Nova "...eu perguntava tudo em 'holandês', e te abraçava tudo em 'holandês'..." em vez de "...eu perguntava do you wanna dance, e te abraçava do you wanna dance...". Outra moça da recepção tinha certeza que os Titãs acusavam alguém de assassinato com seu "...homem que mata! Capitalisamo selvagem...", e também sempre gritava pro "Pirê" falar com a mãe, quando que era o "Cridê" que a música chamava.
Os Paralamas do Sucesso mereciam um capítulo à parte, ô gente pra cantar difícil. A música do Vital, ficava assim: "Vital e sua moto, mais que um leão feliz...". Será que ninguém sabia que era "uma união feliz"? E o pessoal que cantava: "... entrei de caiaque no navio...", será que nunca tinha ouvido falar em "gaiato"? Tinha também aqueles que colocavam elementos do seu café da manhã no meio da música, como: "alagados, Nescau, favela da maré...".
As músicas passearam também pelos grandes clássicos, como Menino do Rio, com seu "dragão tatuado no braço" onde alguns, pensaram no pobre André de Biasi como um "ladrão com a toalha no braço". Rita Lee também não foi poupada, No Escurinho do Cinema rendia ótimas trocas para seus ouvintes empolgados: "minha garota Mae West" facilmente virava, "minha garota, meu yes".
Em Eduardo e Mônica, "o carinha do 'fucinho' do Eduardo, que disse..." não dizia mais nada, até porque ele nem no "cursinho" estava. A piscina do Cazuza, não estava também cheia de ratos, e sim "a toxina", que alguém deve ter deixado rolando por aí. E Elis Regina, tadinha, está esperando até hoje a "volta do irmão doentio" do Bêbado e o Equilibrista.
Músicas como Astronauta de Mármore e Missionários, na verdade, fizeram sucesso porque cada um cantava o que queria, na minha inocente pesquisa foram achadas as mais diferentes traduções para "dar bonitas condecorações" e "o tolo teme a noite, como a noite vai temer o tolo". A maior de todas as gafes musicais, foi a de alguém que não quis ser citado, e que transformou Açaí, do Djavan, numa das mais belas páginas do cancioneiro popular. A música ficou mais ou menos assim: "Ao sair do avião, Zumbi pisou num ímã...", agora só não me perguntem o que o Rei dos Palmares estava fazendo num avião.
Depois de rir muito com tudo isso e depois de ter esse papo megadivertido com todo mundo, o que eu concluí foi que ainda bem que a vondade de cantar prevalece à rapidez dos neurônios para aprender a música. E ainda bem também que "para bailar La Bamba" basta boa vontade e um "lá, lá, lá, lá, La Bamba".
13 comments:
AH AH AH AH AH
XU, É EXATAMENTE ISSO,A GENTE CANTA CADA COISA...
PIOR É QUE FICA PRA SEMPRE E PRA CANTAR CERTO DEPOIS, SÓ COM MUITA DISCIPLINA.
ADOREI O POST, TÁ MUITO, MUITO BOM! BELO TRABALHO DE PESQUISA!
Lembrei que eu cantava Alagados, nem me lembro o quê no lugar de Trenchtown, favelas amarelas, em vez de favela da Maré.
nossa, estou rindo até agora! Adorei!
Tem um cara que cantava (em público, com violão e tudo) "I wanna know, have you ever seen Lorraine" ao invés de the rain. E a minha lista deve ser imensa... vários dos aqui citados, e uma coleção particular. E a Cláudia tem razão. Música que eu aprendi errado, canto errado até hoje!
Confesso: eu cantava "homem que mata"...(titãs)e mesmo depois que descobri o correto, as vezes me pegava cantado errado...rsrsrsrs...parece que a letra errada cola no seu cérebro, não é possível!!!
hahahahahahhaahhaha chorando de rir!!!
e música em inglês que eu ouvia antes de saber falar inglês? Esquece...
Putz... você precisava me ver cantando as músicas do meu avô. Em alemão!
Beijos, querido,
JU...
Conforme já te disse, eu tenho umas 3 dessas que não confesso nem debaixo de porrada. É muito VPP.
Ceiça e Mh,
coisa errada gruda fácil!
Isa, para com isso... Homem que mata! Não!
Mc e Jú, inglês não conta muito menos alemão! tava ferrado se contassse essas!
Leo, conta vai... eu não espalho pra ninguém... hehehe!
Brigado pelas visitas galera!
Xu, Bela com 3 anos adorava a música do Mirurêro (Living on my Own, do Fred Mercury) e vivia cantando a música do Tibiroqui, em especial o refrão: apaimacé-é-éu... tibiroqui...
Tradução: all by myself... don´t wanna be...
E eu que vim toda alegrinha ler o post, achando que era pra mim...
Beijo Lindo
Vamos lá:
"Joga bosta na Geny! Joga Bosta na Geny! Ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir! ELA ATACA QUALQUER UM, Maldita Geny".
"Piiiinheirinhos da Alegria tralalalalala
Siiinos dobram noite e diaaa.....
Vamos pois cantar ORLANDO tralalalalalala"
Ou minha irmã, urrando Claudia Telles: EEEU PRECISO TE ESQUECER!! INSEGUISEGUIR (E TER QUE SEGUIR) SEM PENSAR, EM VOCÊ .. UUUUUUUU"
Beijos catatônicos de rir!
Ahhh Lala LOVE, tks!! Adorei a contribição!! Apareça mais amor!
ó cantava "Dona barangaaaa amor..me leva pro quarto.." ao invez de "Tô na varandaaaa amor..." kkkkkkkkkkkkk em 1900e já me esqueci... acho q era carnaval de 95 em paracuru, Fortaleza... eu era criança, mas n esqueço...
bolei de rir com o post. Praser aí galera.. Mayara Mader(intrusa) rsrs
Post a Comment